domingo, 25 de outubro de 2020

Aos amigos professores textos para interpretação com respostas

 

1)   1)  Leia o texto e escolha a alternativa correta:

 

Acho que não pode haver discriminação racial e religiosa de espécie alguma. O direito de um termina quando começa o do outro. Em todas as raças, todas as categorias, existe sempre gente boa e gente má. No caso particular dessa música, não posso julgar, porque nem conheço o Tiririca. Como posso saber se o que passou na cabeça dele era mesmo ofender os negros? Eu, Carmen Mayrink Veiga, não tenho ideia. Mas o que posso dizer é que se os negros acharam que a música é uma ofensa, eles devem estar com toda razão."(Revista Veja)

 

a) A argumentação, desenvolvida por meio de clichês, subtende um distanciamento entre o eu/enunciador e o ele/negros.

b) A argumentação revela um senso crítico e reflexivo, uma mente que sofre com os preconceitos e, principalmente, com a própria impotência diante deles.

c) A argumentação, partindo de visões inusitadas, mas abalizadas na realidade cotidiana, aponta para a total solidariedade com os negros e oprimidos.

d) O discurso altamente assumido pelo enunciador ataca rebeldemente a hipocrisia social, que mascara os preconceitos.

 

2)     2)Sobre a censura moralista é correto afirmar: 

                    

Censura moralista Há tempos que a leitura está em pauta. E, diz-se, em crise. Comenta-se esta crise, por exemplo, apontando a precariedade das práticas de leitura, lamentando a falta de familiaridade dos jovens com livros, reclamando da falta de bibliotecas em tantos municípios, do preço dos livros em livrarias, num nunca acabar de problemas e de carências. Mas, de um tempo para cá, pesquisas acadêmicas vêm dizendo que talvez não seja exatamente assim, que brasileiros leem, sim, só que leem livros que as pesquisas tradicionais não levam em conta. E, também de um tempo para cá, políticas educacionais têm tomado a peito investir em livros e em leitura. Os falantes, nos textos que produzem, sejam orais ou escritos, posicionam-se frente a assuntos que geram consenso ou despertam polêmica. No texto, a autora:

 

a) ressalta a importância de os professores incentivarem os jovens às práticas de leitura.
b) critica pesquisas tradicionais que atribuem a falta de leitura à precariedade de bibliotecas.
c) rebate a ideia de que as políticas educacionais são eficazes no combate à crise de leitura.
d) questiona a existência de uma crise de leitura com base nos dados de pesquisas acadêmicas.

 

3) Leia o texto e escolha a alternativa correta:

 

 

O grande problema desta visão dramática sobre as substâncias psicoativas, diz o professor, é que ela estigmatiza de forma equivocada aqueles que usam drogas, além de levar à adoção de políticas erradas. “Essa desinformação nos leva a tomar iniciativas que prejudicam as pessoas e comunidades às quais supostamente deveríamos ajudar”, diz. Por meio de experimentos com ratos, Hart concluiu que quando são oferecidas apenas drogas a cobaias, elas se viciam, mas quando lhes são oferecidas outras opções de entretenimento elas não escolhem sempre usar as drogas, muitas vezes preferindo as outras opções. Em outras palavras, garantir acessos e oportunidades a todos os cidadãos seria uma forma muito mais adequada de enfrentar o problema do abuso.

 

 

Quando se produzem textos, sejam orais ou escritos, imprimem-se neles posicionamentos frente a assuntos que geram consenso ou despertam polêmica. No texto, o autor:

a)      Descarta a importância de combater o uso de drogas

b)     Rebate a adoção de políticas de combate a drogas

c)      Atribui o problema das drogas as comunidades carentes

d)     Sugere opções de entretenimento para os usuários de drogas

 

4)  Sobre o texto a seguir podemos definir que:

Blog é concebido como um espaço onde o blogueiro é livre para expressar e discutir o que quiser na atividade da sua escrita, com a escolha de imagens e sons que compõem o todo do texto veiculado pela internet, por meio dos posts. Assim, essa ferramenta deixa de ter como única função a exposição de vida e/ou rotina de alguém — como em um diário pessoal —, função para qual serviu inicialmente e que o popularizou, permitindo também que seja um espaço para a discussão de ideias, trocas e divulgação de informações.

A produção dos blogs requer uma relação de troca, que acaba unindo pessoas em torno de um ponto de interesse comum. A força dos blogs está em possibilitar que qualquer pessoa, sem nenhum conhecimento técnico, publique suas ideias e opiniões na web e que milhões de outras pessoas publiquem comentários sobre o que foi escrito, criando um grande debate aberto a todos.

  

a)      estratégia para estimular relações de amizade.

b)     recurso para incentivar a ajuda mútua e a divulgação da rotina diária.

c)      espaço para exposição de opiniões e circulação de ideias.

d)     gênero discursivo substituto dos tradicionais diários pessoais.

 

Lições de motim

 

DONA COTINHA – É claro! Só gosta de solidão quem nasceu pra ser solitário. Só o solitário gosta de solidão. Quem vive só e não gosta da solidão não é um solitário, é só um desacompanhado. (A reflexão escorrega lá pro fundo da alma.) Solidão é vocação, besta de quem pensa que é sina. Por isso, tem de ser valorizada. E não é qualquer um que pode ser solitário, não. Ah, mas não é mesmo! É preciso ter competência pra isso. (De súbito, pedagógica, volta-se para o homem.) É como poesia, sabe, moço? Tem de ser recitada em voz alta, que é pra gente sentir o gosto. (FAZ UMA PAUSA.) Você gosta de poesia? (O HOMEM TORNA A SE DEBATER. A VELHA INTERROMPE O DISCURSO E VOLTA A LHE DAR AS COSTAS, COMO SEMPRE, IMPASSÍVEL. O HOMEM, MAIS UMA VEZ, CANSADO, DESISTE.) Bem, como eu ia dizendo, pra viver bem com a solidão temos de ser proprietários dela e não inquilinos, me entende? Quem é inquilino da solidão não passa de um abandonado. É isso aí.

 

1)    5)  Nesse trecho, o que caracteriza Lições de motim como texto teatral?

 

a)   O tom melancólico presente na cena.

b)   As perguntas retóricas da personagem.

c)   A interferência do narrador no desfecho da cena.

d)   O uso de rubricas para construir a ação dramática.

 

2)    6)  O gênero dramático, entre outros aspectos, apresenta como característica essencial:

a)      a musicalidade

b)     o descritivismo

c)      a estrutura dialógica

d)     a presença de um narrador

 

3)    7)  O resumo consiste em uma representação sucinta, porém nem sempre exata, do conteúdo de um documento.

 

a)      Falta informação na definição

b)     Correto a afirmação

c)       Não precisa ser sucinta

d)     Representação sempre exata do conteúdo

 

 

 

 

4)     Leia o texto a seguir e responda:

 

Em Os Contos de Beedle, o Bardo, sentimo-nos de volta ao “mundo mágico de Harry Potter”. Pena que as 103 páginas do livro acabem tão rápido: para o leitor entusiasta do mago inglês e acostumado com as suas aventuras narradas ao longo de mais de 700 páginas fica um gostinho de “quero mais”. Depois de Beedle, resta aos fãs da magia de Rowling esperar até julho de 2009, quando será lançada a primeira parte do sexto filme baseado na saga de Harry Potter, “Harry Potter e o Príncipe Mestiço”. No mundo dos livros, no entanto, parece que finalmente (e infelizmente), a saga de Potter ganhou seu ponto final. Será?

 

8) O texto a seguir segue a linha de:

a)      Um resumo

b)     Uma resenha

c)      Um romance

d)     Um conto fantástico

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

9) Com base no texto abaixo, indique a alternativa cujo elemento estruturador da narrativa não foi interposto no episódio:

 

"Porque não quis pagar uma garrafa de cerveja, Pedro da Silva, pedreiro, de trinta anos, residente na rua Xavier, 25, Penha, matou ontem em Vigário Geral, o seu colega Joaquim de Oliveira."

a) o lugar
b) as personagens
c) o fato
d) o modo

 

10) Leia o texto e escolha a alternativa correta:

 

 A partida

Acordei pela madrugada. A princípio com tranquilidade, e logo com obstinação, quis novamente dormir. Inútil, o sono esgotara-se. Com precaução, acendi um fósforo: passava das três. Restava-me, portanto, menos de duas horas, pois o trem chegaria às cinco. Veio-me então o desejo de não passar mais nem uma hora naquela casa. Partir, sem dizer nada, deixar quanto antes minhas cadeias de disciplina e de amor.

Com receio de fazer barulho, dirigi-me à cozinha, lavei o rosto, os dentes, penteei-me e, voltando ao meu quarto, vesti-me. Calcei os sapatos, sentei-me um instante à beira da cama. Minha avó continuava dormindo. Deveria fugir ou falar com ela? Ora, algumas palavras… Que me custava acordá-la, dizer-lhe adeus?

 

No texto, o narrador-personagem, na iminência da partida, descreve a sua hesitação em separar-se da avó. Esse sentimento contraditório fica claramente expresso no trecho:

a) “A princípio com tranquilidade, e logo com obstinação, quis novamente dormir” (ℓ. 1-3).

b) “Restava-me, portanto, menos de duas horas, pois o trem chegaria às cinco” (ℓ. 4-6).

c) “Calcei os sapatos, sentei-me um instante à beira da cama” (ℓ. 12-13).

    “Deveria fugir ou falar com ela? Ora, algumas palavras...” (ℓ. 14-15).

 

3)    11) Leia o texto e responda:

 

O ultimo combate

Na terra, a luta não havia terminado. Para se tornar definitivamente o soberano dos deuses e dos homens, Zeus ainda precisava combater um temível demônio, Tífon, que era o filho mais moço de Gaia.

Quando esse ser monstruoso se aproximava, todo mundo fugia, e os próprios deuses receavam enfrentá-lo. Sua força inesgotável, sua estatura descomunal e sua feiura superavam as de todos os outros filhos de Gaia. Na extremidade de seus braços imensos, agitavam-se cabeças de dragão com língua preta. Cada uma delas soltava centelhas de fogo pelos olhos e gritos de animal selvagem.

Zeus as ouviu gemer, berrar e rugir uma após a outra. Preparou-se para a luta e empunhou suas armas.

O choque foi terrível: a terra tremeu, o céu ficou em brasa, e o mar se ergueu num vagalhão fervente. Dentre os dentes dos dragões jorravam chamas que os relâmpagos de Zeus desviavam. De repente, juntando todas as suas forças, Zeus lançou um dardo poderoso, feito de seu raio, que inflamou de uma só vez as múltiplas cabeças de dragão. O monstro se consumiu num fogaréu gigantesco, queimando toda a vegetação em torno. Então, finalmente vitorioso, o senhor supremo do trovão o precipitou no fundo do Tártaro.                                                                          Agora Zeus podia reinar absoluto.

 

Os personagens podem ser manipulados, de diversas maneiras, por outros personagens do mesmo enredo. Contudo, no texto lido, Zeus é manipulado pelo próprio querer, não por outro personagem. Identifique o sentimento que leva Zeus a enfrentar Tífon, mesmo sabendo que se tratava de um temível demônio.

 

 

a) O receio de enfrentar o terrível monstro.

b) A força inesgotável do inimigo.

c) A feiura do filho de Gaia.

d). O desejo de reinar soberano

 

4)    12)  Sobre o texto narrativo, só não é correto afirmar que:

 

a) apresenta uma mudança de estado operada pela ação de um personagem.

b) os elementos do mundo real que aparecem compõem o texto figurativo.

c) não apresenta narrador, pois as personagens usam o diálogo para se expressar e assim vão compondo a narrativa.

d) há progressão temporal entre um e outro fato narrado na história.

 

 

 

 

 

 

 

Covardia

 

Passeavam dois amigos numa floresta, quando apareceu um urso feroz e se lançou sobre eles.

Um deles trepou numa árvore e escondeu-se, enquanto o outro ficava no caminho. Deixando-se cair ao solo, fingiu-se morto.

O urso aproximou-se e cheirou o homem, mas como este retinha a respiração, julgou-o morto e afastou-se.

Quando a fera estava longe, o outro desceu da árvore e perguntou, a gracejar, ao companheiro:

      — Que te disse o urso ao ouvido?

      — Disse-me que aquele que abandona o seu amigo no perigo é um covarde.

 

1)   13)  O amigo que estava na árvore desceu porque:

 

A)  achou melhor também fingir-se de morto.

B)  observou do alto um lugar melhor para esconder-se.

C)  queria ajudar o amigo a livrar-se do urso.

D)  viu que o urso já estava distante.

 

 

Brincadeira retrô

 

      Me lembro bem de quando era pequena e do quanto minha imaginação era fértil. Eu fui daquelas crianças que davam arrepios nos pais por conta das brincadeiras mirabolantes: a cama de casal que virava navio pirata, o sofá da sala que virava palco de teatro com direito a cortina de lençol e tudo mais... Toda vez que começava a me animar minha avó dizia: “Lá vem essa menina inventando moda”. Hoje vejo que esse era o jeito de brincar das crianças de antigamente. Não havia toda essa parafernália eletrônica, que toca música, anda, fala e não deixa nenhum espaço para a imaginação. Precisávamos inventar as nossas brincadeiras. Criança moderna não sabe brincar sozinha, tem sempre a babá, o computador, o DVD... Hoje tento incentivar meu filho a brincar assim também. Não é que eu vá jogar todos os brinquedos dele fora, mas com certeza ele vai aprender a se divertir com muito menos. Dá mais trabalho, faz mais bagunça, mas é infinitamente mais divertido.

 

14) A autora desse texto defende que:

 

A)  as brincadeiras das crianças de antigamente eram divertidas.

B)  as brincadeiras de antigamente eram mais criativas que as atuais.

C)  as maneiras de as crianças de hoje brincarem devem ser aceitas.

D)  as crianças devem brincar com parafernálias eletrônicas.

 

 

 

 

 

 

Leia o texto abaixo e responda as questões 15 e 16

 

Sebo

 

     — Moça, eu nunca pisei aqui. Preciso comprar um livro...

     — Qual? – ela perguntou. – Mistério, suspense, romance, ficção, livro didático, paradidático, ocultismo, religioso, de psicanálise, psicologia, médico, língua estrangeira, tradução, periódico, revista, tese, enciclopédia...

Ela estava querendo me gozar. Pra falar a verdade, tinha um livro certo pra comprar sim... Mas não sei por que, me ouvi falando:

      — Quero olhar, escolher, ver o que gosto mais... Mas começar por onde? Lado direito, esquerdo, subo a escada em caracol? Preciso de “instruções” de trânsito aqui dentro. Tem muito livro aqui...

      — Esperava o quê? Múmias?

      Perdi a paciência.

      — Moça, eu quero saber onde posso achar um livro-lindo-maravilhoso-espetacular romântico para eu dar de presente...

      — Ah, para a namoradinha que só lê Revista Desejo... Já sei o tipo: frases doces, propostas delicadas, abraços, beijos, mais abraços, mais beijos, final feliz. Andar de cima, prateleira 15-A.

      Os preços que ficam na ponta da prateleira são indicados por letras, que ficam na contracapa do livro. Edições filetadas a ouro têm um outro preço...

      Ia dizer pra ela que... Mas achei melhor não falar nada. Dei-lhe as costas e subi a escada.

 

15) O que levou o personagem a ir a um espaço onde se vendem livros usados?

 

A) O fato de nunca ter estado num sebo.

B) O intuito de comprar um presente.

C) A curiosidade em visitar um espaço novo.

D) A intenção de levar algo para a amada.

 

 

16) No trecho “... Moça, eu nunca pisei aqui. Preciso comprar um livro...”, a pontuação que finaliza o período sugere que o cliente sentiu-se:

 

A) empolgado.

B) explorado.

C) intimidado.

D) maravilhado.

 

sábado, 1 de julho de 2017

POSTAGEM PARA OS 9°s ANOS C e D !!!!

        OFICINA DE TEXTO MULTIMODAL EESADA   
              
        GALERA DO ANO !!!! 

Segue anexo link do vídeo sobre o estrangeirismo que eu falei para vocês !!!!
Mas o que é estrangeirismo ???

Estrangeirismo é o uso de palavra, expressão ou construção estrangeira que tenha ou não equivalentes. É o processo que introduz palavras vindas de outros idiomas na língua portuguesa. De acordo com o idioma de origem, as palavras recebem nomes específicos, tais como anglicismo (do inglês), galicismo (do francês)

Vamos ao que interessa, vamos assistir ao vídeo e depois vamos pensar um pouco !!!




Terminando de ver, me ajude aí ... 
O que você entendeu por estrangeirismo ?
As palavras incorporadas são usadas corretamente como em sua língua de origem ?
O estrangeirismo pode ser prejudicial para nossa língua ? 

POSTEM SUAS RESPOSTAS NOS COMENTÁRIOS !!! VALEU GALERA !!!                                                 


sábado, 19 de novembro de 2016

Atividade 2°s Anos 21/11 - 25/11 - Observem que há duas atividades pessoal !!!

Neologismo 
 Manuel Bandeira
Beijo pouco, falo menos ainda
Mas, invento palavras
Que traduzem a ternura mais funda
E mais cotidiana
Inventei, por exemplo, o verbo teadorar
Intransitivo;
Teadoro, Teodora.

Exercícios
1- Segundo o Autor, os meios para se manifestar ternura são:
    a) (   ) falar muito      b) (   ) beijar muito    c)(   )inventar palavras  d)(  ) calar-se

2- Que palavra o Autor inventou para manifestar ternura:
    a) (  ) intransitivo   b)(   ) cotidiana  c) (   ) teadorar  d) (   ) funda

3- O poema chama-se Neologismo por que:
    a)  (   ) dá ideia de coisa ultrapassada;
    b)  (   ) encerra uma mensagem otimista;
    c)  (   ) apresenta características de versos soltos;
    d)  (   ) introduz palavras novas na língua.

     4- Os verbos na sua opinião, estão no modo:
     a) (   ) imperativo;   b) (   ) indicativo;    c)  (    ) subjuntivo.

5- O Autor inventa palavras para traduzir ternura:
     a) (   ) passageiro e fugar;
     b) (   ) leviana e interesseira;
     c) (   ) profunda e de todos os dias.

6- Neologismo é:
    a) (  ) o uso de qualquer recurso da língua pertence ao seu passado morto;
    b) (  ) uso de palavras que infringem as regras atuais de grafia;
    c) (  ) qualquer criação atual, dentro da língua, podendo ofender a qualquer parte da gramática.

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Saudade

Filisbino Matoso andava que era uma tristeza só. Não queria nada com a vida nem aceitava o consolo de ninguém. Quem passasse lá pelas bandas do Sítio da Purunga Sonora ia ouviu os lamentos do moço.
_ Ai! Como sofro! Sem minha querida Florisbelta não posso viver. De que me vale este lindo sítio com lago, se estou nadando em lágrimas?
Todos que moravam  no Purunga Sonora e nos arredores sabiam da história da Florisbelta. Era o grande amor de Filisbino Matoso. A choradeira havia começado com o raiar do sol, quando a tal Florisbelta, sem avisar ninguém, resolvera tomar o caminho da cidade.
(SALLOUTI, Elza Césari. O bilhete que o vento levou. São Paulo: Salesiana Dom Bosco, 1991.)

          1.   “Filisbino Matoso andava que era uma tristeza só...”. Qual é o motivo da tristeza de Filisbino?
( A ) A falta que Florisbelta fazia.
( B ) Estar nadando em lágrimas.
( C ) Ter  um sítio com lago e não aproveitar.
( D ) Todos dos arredores sabem da história.

          2.   Como foi o final de Filisbino Matoso?
( A ) Florisbelta tomou o caminho da cidade e não voltou.
( B ) Florisbelta voltou ao sítio para rever seu grande amor.
( C ) Filisbino contou a história para todos os arredores.
( D ) Filisbino foi atrás de Filisbelta e a encontrou.