EDITORIAL
A MISÉRIA É DE TODOS NÓS
Como entender a resistência da miséria no Brasil, uma chaga social que remonta aos primórdios da colonização? No decorrer das últimas décadas, enquanto a miséria se mantinha mais ou menos do mesmo tamanho, todos os indicadores sociais brasileiros melhoraram. Há mais crianças em idade escolar frequentando aulas atualmente do que em qualquer outro período da nossa história. As taxas de analfabetismo e mortalidade infantil também são as menores desde que se passou a registrá-las nacionalmente. O Brasil figura entre as dez nações de economia mais forte do mundo. No campo diplomático, começa a exercitar seus músculos. Vem firmando uma positiva liderança política regional na América Latina, ao mesmo tempo em que atrai a simpatia do Terceiro Mundo por ter se tornado um forte oponente das injustas políticas de comércio dos países ricos.
Apesar de todos esses avanços, a miséria resiste.
Embora em algumas de suas ocorrências, especialmente na zona rural, esteja confinada a bolsões invisíveis aos olhos dos brasileiros mais bem posicionados na escala social, a miséria é onipresente. Nas grandes cidades, com aterrorizante freqüência, ela atravessa o fosso social profundo e se manifesta de forma violenta. A mais assustadora dessas manifestações é a criminalidade, que, se não tem na pobreza sua única causa, certamente em razão dela se tornou mais disseminada e cruel. Explicar a resistência da pobreza extrema entre milhões de habitantes não é uma empreitada simples.
José Carlos Marques, diretor editorial. Veja, ed. 1735. 22/10/2008. Ano 31.
QUESTÃO 01 - Assunto: Editorial
Marque a opção que JUSTIFIQUE o título dado ao texto: “A miséria é de todos nós”.
a) A miséria abrange grande parte de nossa população.
b) A miséria é culpa da classe dominada.
c) Todos os governantes colaboraram para a miséria comum.
d) A miséria deve ser preocupação de todos nós.
QUESTÃO 02 - Assunto: Tese e Argumentação.
Releia a primeira pergunta:
“Como entender a resistência da miséria no Brasil, uma chaga social que remonta aos primórdios da colonização?”
Sobre esse questionamento pode-se AFIRMAR que
a) tem sua resposta dada no último parágrafo.
b) representa o tema central de todo o texto.
c) é só uma motivação para a leitura do texto.
d) é uma pergunta vazia, à qual não cabe resposta.
QUESTÃO 03 - Assunto: Relação de causa e conseqüência e relação de sentido.
Após a leitura do texto, só NÃO se pode AFIRMAR que a miséria no Brasil
a) é culpa dos governos recentes, apesar de seu trabalho produtivo em outras áreas.
b) tem manifestações violentas, como a criminalidade nas grandes cidades.
c) atinge milhões de habitantes, embora alguns deles não apareçam para a classe dominante.
d) tem razões históricas e se mantém em níveis estáveis nas últimas décadas.
Marque a opção que JUSTIFIQUE o título dado ao texto: “A miséria é de todos nós”.
a) A miséria abrange grande parte de nossa população.
b) A miséria é culpa da classe dominada.
c) Todos os governantes colaboraram para a miséria comum.
d) A miséria deve ser preocupação de todos nós.
QUESTÃO 02 - Assunto: Tese e Argumentação.
Releia a primeira pergunta:
“Como entender a resistência da miséria no Brasil, uma chaga social que remonta aos primórdios da colonização?”
Sobre esse questionamento pode-se AFIRMAR que
a) tem sua resposta dada no último parágrafo.
b) representa o tema central de todo o texto.
c) é só uma motivação para a leitura do texto.
d) é uma pergunta vazia, à qual não cabe resposta.
QUESTÃO 03 - Assunto: Relação de causa e conseqüência e relação de sentido.
Após a leitura do texto, só NÃO se pode AFIRMAR que a miséria no Brasil
a) é culpa dos governos recentes, apesar de seu trabalho produtivo em outras áreas.
b) tem manifestações violentas, como a criminalidade nas grandes cidades.
c) atinge milhões de habitantes, embora alguns deles não apareçam para a classe dominante.
d) tem razões históricas e se mantém em níveis estáveis nas últimas décadas.
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