quinta-feira, 22 de setembro de 2016

O Poema em questão é de Ketly G. B. Hettwer talentosa aluna do 9°B com inclinação para ser escritora (não vale nota apenas para apreciação)

          Ela


Ela ria, ria com ligeira contração dos músculos faciais.
E fixava seus olhos em mim.
Com um olhar que dedicava com ardor.
Ela era referente á mim.
Seu rosto contraia os músculos num sorriso como o sol.
Ela tinha a arte de dançar, com suas vestes brancas.
Nunca vi individualidade mais linda.
Seu sorriso emitia raios em diversas direções.
Tão agradável ao meu espírito.
Ela só fitava á mim.
Com aqueles olhos, que só dela.
Eu estava enamorado.
E ela também.
Estávamos horas, e horas.
Sentados aos pés de uma árvore.
Na ponta de um penhasco.
Mas na realidade só eu estava ali.
Ela em matéria estava á 7 palmos, longe de mim.
Mas seu espírito estava ali.
Eu sabia.
Eu ouvia distantemente.
O vento era como o toque dela.
O sol o sorriso.
As nuvens suas vestes.
O azul do céu, seus olhos.
As folhas seus cabelos.
Os galhos sua força.
E os espinhos sua dor.
Ela me chamava.
E eu ia.
Cada vez mais pertinho.
Até chegar na pontinha do penhasco.
Ela me atraia á si com força.
E eu nem lutava eu deixava.
Então ela me abraçou.
Me beijou.
Me amou.
Me levou.



—Ketly G. B. Hettwer - 9°B

terça-feira, 13 de setembro de 2016

TEMAS DE REDAÇÃO PARA TRABALHARMOS PRODUÇÃO TEXTUAL (não vale nota apenas avaliação pessoal)

Tema para redação 1:

O limite da estética e da saúde

Até onde o ser humano pode ir para atingir a sua exigência em relação à beleza. Academia, dietas, cirurgias plásticas, anabolizantes etc. É grande a busca pelo corpo perfeito caracterizado por um padrão de beleza. Mas até que ponto a estética coincide com hábitos saudáveis? Conhecem-se muitas doenças causadas por insatisfação corporal como anorexia, bulimia, depressão, compulsão alimentar e obesidade, além de consequências no convívio social como discriminação e baixa autoestima. A busca pelo corpo perfeito, com dietas, cirurgias plásticas e produtos, tem limite?
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Tema para redação 2:

Limites entre humor e bullying

Os limites do humor é algo que tem chamado bastante atenção atualmente por causa de diversos processos a comediantes do Brasil como Rafinha Bastos, Danilo Gentili etc, e o constante uso de discriminação das minorias para fazer piada. A responsabilidade social do comediante foi discutida no excelente documentário de Pedro Arantes, “O Riso dos Outros”, encontrado no Youtube.

Atividade 5 do 1° e 2° ano - 12/9 a 21/9

Quando a rede vira um vício 

É difícil perceber o momento em que alguém deixa de fazer  uso saudável e produtivo da internet para estabelecer com ela uma relação de dependência — como já se vê em parcela preocupante dos jovens


Com o título “Preciso de ajuda”, Carolina G. fez um desabafo aos integrantes da comunidade Viciados em Internet Anônimos, a que pertence:
“Estou muito dependente da web. Não consigo mais viver normalmente”. Essas frases dão a dimensão do tormento provocado pela dependência da internet, um mal que começa a ganhar relevo estatístico, sobretudo entre jovens de 15 a 29 anos.
Os estragos são enormes. Como ocorre com um viciado em álcool ou em drogas, o doente desenvolve uma tolerância que, nesse caso, o faz ficar on-line por uma eternidade sem se dar conta do exagero. Ele também sofre de constantes crises de abstinência quando está desconectado, e seu desempenho nas tarefas de natureza intelectual despenca. Diante da tela do computador, vive, aí sim, momentos de rara euforia, mas não percebe que vai, aos poucos, perdendo os elos com o mundo real até se aprisionar num universo paralelo e completamente virtual.
Não é fácil detectar o momento em que alguém deixa de fazer uso saudável e produtivo da rede para estabelecer com ela uma relação doentia, porém, em todos os casos, a internet era apenas útil ou divertida e foi ganhando um espaço central, a ponto de a vida longe da rede ser descrita agora como sem sentido.


Mudança tão drástica se deu sem que os pais atentassem para a gravidade do que ocorria. Para o psiquiatra Daniel Spritzer, “a internet faz parte do dia a dia dos adolescentes e o isolamento é um comportamento típico dessa fase da vida, por isso a família raramente detecta o problema antes de ele ter fugido ao controle”.
A ciência, por sua vez, já tem bem mapeados os primeiros sintomas da doença. De saída, o tempo na internet aumenta até culminar, pasme-se,numa rotina de catorze horas diárias, e as situações vividas na rede passam, então, a habitar mais e mais as conversas. É típico o aparecimento de olheiras profundas e ainda um ganho de peso relevante, resultado da troca de refeições por sanduíches – que prescindem de talheres e liberam uma das mãos para o teclado. Gradativamente, a vida social vai se extinguindo, como alerta a psicóloga Ceres Araujo: “Se a pessoa começa a ter mais amigos na rede do que fora dela, é um sinal claro de que as coisas não vão bem”.
Com a rede, afinal, descortina-se uma nova dimensão de acesso às informações, à produção de conhecimento e ao próprio lazer, dos quais, em sociedades modernas, não faz sentido se privar, portanto toda a questão gira em torno da dose ideal, sobre a qual já existe um consenso acerca do razoável: até duas horas diárias, no caso de crianças e adolescentes. Desse modo, reduz-se drasticamente a possibilidade de que, no futuro, eles
enfrentem o drama vivido hoje pelos jovens viciados.


Você acha a comparação do vício  em internet com outros tipos de vícios  é muito forte? Qual é a sugestão apresentada no texto para lidar com esse problema ou sua prevenção? Justifique sua resposta.

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O que é Riqueza e Pobreza - Atividade 1° Ano 12/9 - 19/9

Leia este texto e, seguida, responda às questões propostas sobre ele:

O que é Riqueza e Pobreza
    Um dia, um pai de família rica levou seu filho para viajar para o interior com o firme propósito de mostrar quanto as pessoas podem ser pobres.
    Eles passaram um dia e uma noite na fazenda de uma família muito pobre.
    Quando retornaram da viagem, o pai perguntou ao filho:
    “- Como foi a viagem?”                          
    “- Muito boa, Papai!”
    “- Você viu como as pessoas podem ser pobres?”
    “- Sim.” Respondeu o menino.
    “- E o que você aprendeu?”, o pai perguntou.
    O filho respondeu:
    “- Eu vi que nós temos um cachorro em casa, e eles têm quatro.
Nós temos uma piscina que alcança o meio do jardim; eles têm um riacho que não tem fim.
Nós temos uma varanda coberta e iluminada com luz, eles têm um céu imenso com as estrelas e a lua.
Nosso quintal vai até o portão de entrada, eles têm uma floresta inteira.”
    O pequeno garoto estava acabando de responder quando seu pai ficou estupefato pelo que o filho acrescentou:
    “- Obrigado, pai, por me mostrar o quanto nós somos pobres…”.
Disponível em: <http://www.reflexaodevida.com.br/>

1) Perceba que o texto se constrói por meio da oposição de pensamentos, no que se refere à definição de riqueza e pobreza. Explique a referida oposição:
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Poema: Lembranças do Mundo Antigo - Atividade 2° ano 12/9 - 19/9

Leia, com muita atenção, o poema abaixo:  
Lembranças do mundo antigo
Carlos Drummond de Andrade
Clara passeava no jardim com as crianças. O céu era verde sobre o gramado, a água era dourada sob as pontes, outros elementos eram azuis, róseos e alaranjados. O guarda-civil sorria, passavam bicicletas,… A menina pisava a relva para pegar um pássaro…   O mundo inteiro, a Alemanha, a China, tudo era tranquilo em redor de Clara.   As crianças olhavam o céu! Não era proibido. A boca, o nariz, os olhos estavam abertos! Não havia perigos. Os perigos que Clara temia eram a gripe, o calor, os insetos… Clara tinha medo de perder o bonde das 11 horas, esperava cartas que custavam a chegar, Nem sempre podia usar vestido novo. Mas passeava no jardim pela manha!!! Havia jardins, havia manhãs, naquele tempo!!!
(ANDRADE, Carlos Drummond de. Lembranças do mundo antigo. In: ___ Sentimento do Mundo, 1940.)
 Agora, responda:
1) De acordo com o poema, como era o mundo em que Clara vivia?
2)O que podemos interpretar da passagem “Mas passeava no jardim pela manhã”?     
3) A partir da descrição, no poema, de um mundo que ficou apenas na lembrança, como podemos caracterizar o “novo” mundo marcado por diferentes transformações?

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Atividade 3° Ano 1/9 - 9/9 Leiam e observem a Argumentação e a Tese contida no texto

3° Ano - 1/9 a 9/9 Observem também a Argumentação e a Tese levantada nesse texto jornalistico

TEXTO: ANÚNCIOS SUTIS COMO ELEFANTES            

             Não tenho boa memória para publicidade. E seria muito neurótico de minha parte ficar na frente da TV anotando o texto exato do anúncio só para comentar depois. Não sei se era de um banco, de um provedor de internet ou de uma companhia telefônica.
             Só sei que aparecia um tipo em trajes de banho, numa espreguiçadeira, curtindo sua piscininha. Ao lado, a namorada de maiô. O locutor começa: “Que tal se você mudasse de namorada... arranjasse uma mais simpática, mais bonita, mais interessante... etc.” E, num truque de computador, surge uma loiraça de biquíni contorcendo-se na frente do rapaz. Irresistível. Espetacular. O carinha se interessa.       
           “Ah, não”, brinca o locutor. Você não vai abandonar a sua namorada, não é? Puf, a loira some e o rapaz volta à situação de início. Que decepção. “Mas você pode”, festeja o locutor, “mudar de banco ou de seguradora! E a nossa empresa é tão espetacular quanto a loira desaparecida.
             Fico chocado. Não quero ser moralista demais. O escandaloso do anúncio não é que se faça o elogio do adultério. O que faz de pior é tratar a situação “normal” do personagem – muito feliz ali com a namorada, que nada tinha feito de errado – como sinal de perda, de fracasso, de burrice.
             É como se o anúncio dissesse: meu poder é tão grande, as tentações que manipulo são tão poderosas, que eu sei e você sabe que o certo é largar tudo e ir correndo atrás delas.
             O seu desinteresse pelos meus serviços – sua fidelidade, seu amor pela namorada – são pura hipocrisia. Muito bem, estou dando uma chance a você de provar para mim que não é otário nem hipócrita: afogue sua namorada na piscina, delete-a da memória e assine aqui este contrato. A pessoa que está do seu lado, sabemos, é apenas uma fornecedora de serviços não muito satisfatória se comparada à loiraça que, agora, você teme perder. 
             A brutalidade desse anúncio de alguma forma se autodenuncia. Quanto mais vejo TV, mais dificuldade tenho em dissociar publicidade de prostituição. Mas o cliente poderia ao menos ter a ilusão de que gostam mesmo dele. Já estão me tirando isso. Penso em outro anúncio.
            O pai aparece dirigindo um carro, com a filha adolescente no banco de trás. Ela vai logo dizendo: “Pode parar, fico aqui mesmo, não precisa me levar até a porta”. A situação se repete com outro adolescente. Claro, pensamos, filhos dessa idade têm vergonha de serem vistos junto com os pais.
           Mas não era isso. Um terceiro menino, de uns 11 anos, faz questão do contrário. Quer que o pai o deixe bem na porta do cinema, onde será visto pelos amigos. A câmera se afasta, e vemos a razão. É que o pai do menino tem um carro da marca X... e o garoto quer exibi-lo diante dos coleguinhas.
           Conclusão do amável locutor (será o mesmo?): não é que seus filhos tenham vergonha de você. Eles têm vergonha é do seu carro.
           Mas como o locutor sabe qual é o meu carro? A minha namorada, tudo bem, ele e eu já concordamos que é fraquinha, devendo ser dispensada sem aviso prévio. Mas o meu carro?
           A conclusão do anúncio, claro, é diversa daquela apresentada. Quando eu comprar o carro indicado, poderei levar meus filhos até a porta do cinema ou da festinha. Não é que meus filhos devam ter orgulho de mim: eles devem ter orgulho é do meu carro.
           Que valores, hein? Num ambiente desses, dizer que Bush “defende” os “valores ocidentais” no Iraque – democracia, liberdade, direitos humanos – não soa muito convincente. Os verdadeiros valores ocidentais, por aqui, parecem ser outros.
            Por falar em Ocidente e em carros, cito um último anúncio, mais sutil. Vale como símbolo, sem dúvida autoconsciente, da comédia da globalização e do colapso das economias nacionais do Terceiro Mundo.
            Estamos na Índia ou no Paquistão, tanto faz. Um rapaz “étnico” tem um carrinho da década de 60, todo quadrado, não sei de que marca – com certeza de alguma fábrica local já extinta.
            Pega o carro, bate contra um muro, amassa-o de todos os lados, a até convoca um elefante para sentar-se no capô. (Na Índia, há elefantes por toda parte, e talvez isso atrapalhe muito o trânsito. Por isso mesmo, quero um motor mais potente.) Em todo o caso, o elefante fez um bom serviço. Ajuda a tornar o carro um pouco mais arredondado, do jeito que o indiano queria.
           Sim, pois o que nosso mísero nativo desejava era tornar seu carrinho o mais parecido possível com o novo modelo da marca Y, um prodígio do design arredondado. E eis agora o indiano na porta de uma boate, tentando fazer sucesso com a prensagem elefantina do seu velho modelo. Será que foi buscar o filho?
           Mas eles continuam tendo filhos lá na Índia?
           E continuam fazendo carros? Melhor importar logo um de fora. E também a loiraça.

Vamos analisar o texto:

Três anúncios são comentados no texto. Em relação ao primeiro anúncio, o autor afirma: “Não quero ser moralista demais”.meu ip Por que o anúncio e o comentário dele supostamente envolveriam uma questão moral?meu ip
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Segundo o autor, o terceiro anúncio é um símbolo da “comédia da globalização e do colapso das economias nacionais do Terceiro Mundo”. Explique  essa afirmação.meu ip
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