domingo, 26 de junho de 2016

ATIVIDADE DE LEITURA - OPCIONAL !!!!

O Homem que Enxergava a Morte

Era um homem pobre. Morava num casebre com a mulher e seis filhos pequenos. O homem vivia triste e inconformado por ser tão miserável e não conseguir melhorar de vida.
Um dia, sua esposa sentiu um inchaço na barriga e descobriu que estava grávida de novo. Assim que o sétimo filho nasceu, o homem disse à mulher:
– Vou ver se acho alguém que queira ser padrinho de nosso filho.
Vestiu o casaco e saiu de casa com ar preocupado. Temia que ninguém quisesse ser padrinho da criança recém-nascida. Arranjar padrinho para o sexto filho já tinha sido difícil. Quem ia querer ser compadre de um pé-rapado como ele?
E lá se foi o homem andando e pensando e quanto mais pensava mais andava inconformado e triste. Mas ninguém consegue colocar rédeas no tempo.
O dia passou, o sol caiu na boca da noite e o homem ainda não tinha encontrado ninguém que aceitasse ser padrinho de seu filho. Desanimado, voltava para casa, quando deu com uma figura curva, vestindo uma capa escura, apoiada numa bengala. A bengala era de osso.
– Se quiser, posso ser madrinha de seu filho – ofereceu-se a figura, com voz baixa.
– Quem é você? – perguntou o homem.
– Sou a Morte.
O homem não pensou duas vezes:
– Aceito. Você sempre foi justa e honesta, pois leva para o cemitério todas as pessoas, sejam elas ricas ou pobres. Sim – continuou ele com voz firme –, quero que seja minha comadre, madrinha de meu sétimo filho!
E assim foi. No dia combinado, a Morte apareceu com sua capa escura e sua bengala de osso. O batismo foi realizado. Após a cerimônia, a Morte chamou o homem de lado.
– Fiquei muito feliz com seu convite – disse ela. – Já estou acostumada a ser maltratada. Em todos os lugares por onde ando as pessoas fogem de mim, falam mal de mim, me xingam e amaldiçoam. Essa gente não entende que não faço mais do que cumprir minha obrigação. Já imaginou se ninguém mais morresse no mundo? Não ia sobrar lugar para as crianças que iam nascer! Na verdade – confessou a Morte –, você é a primeira pessoa que me trata com gentileza e compreensão.
E disse mais:
– Quero retribuir tanta consideração. Pretendo ser uma ótima madrinha para seu filho.
A Morte declarou que para isso transformaria o pobre homem numa pessoa rica, famosa e poderosa.
– Só assim – completou ela –, você poderá criar, proteger e cuidar de meu afilhado.
O vulto explicou então que, a partir daquele dia, o homem seria um médico.
– Médico? Eu? – perguntou o sujeito, espantado. Mas eu de Medicina não entendo nada!
– Preste atenção – disse ela.
Mandou o homem voltar para casa e colocar uma placa dizendo-se médico. Daquele dia em diante, caso fosse chamado para examinar algum doente, se visse a figura dela, a figura da Morte, na cabeceira da cama, isso seria sinal de que a pessoa ia ficar boa.
– Em compensação – rosnou a Morte –, se me enxergar no pé da cama, pode ir chamando o coveiro, porque o doente logo, logo vai esticar as canelas.
A Morte esclareceu ainda que seria invisível para as outras pessoas.
– Daqui pra frente – concluiu a famigerada –, você vai ter o dom de conseguir enxergar a Morte cumprindo sua missão.
Dito e feito.
O homem colocou uma placa na frente de sua casa e logo apareceram as primeiras pessoas adoentadas.
O tempo passava correndo feito um rio que ninguém vê.
Enquanto isso, sua fama de médico começou a crescer.
É que aquele médico não errava uma.
O doente podia estar muito mal e já desenganado. Se ele dizia que ia viver, dali a pouco o doente estava curado.
Em outros casos, às vezes a pessoa nem parecia muito enferma. O médico chegava, olhava, examinava, coçava o queixo e decretava:
– Não tem jeito!
E não tinha mesmo. Não demorava muito, a pessoa sentia-se mal, ficava pálida e batia as botas.
A fama do homem pobre que virou médico correu mundo. E com a fama veio a fortuna. Como muitas pessoas curadas costumavam pagar bem, o sujeito acabou ficando rico.
Mas o tempo é um trem que não sabe parar na estação.
O sétimo filho do homem, o afilhado da Morte, cresceu e tornou-se adulto.
Certa noite, bateram na porta da casa do médico. Dessa vez não era nenhum doente pedindo ajuda. Era uma figura curva, vestindo uma capa escura, apoiada numa bengala feita de osso. A figura falou em voz baixa:
– Caro compadre, tenho uma notícia triste: sua hora chegou. Seu filho já é homem feito. Estou aqui para levar você.
O médico deu um pulo da cadeira.
– Mas como! – gritou. – Fui pobre e sofri muito. Agora que tenho uma profissão, ajudo tantas pessoas, tenho riqueza e fartura, você aparece pra me levar! Isso não é justo!
A Morte sorriu.
– Vá até o espelho e olhe para si mesmo – sugeriu. – Está velho. Seu tempo já passou.
Mas o médico não se conformava. E argumentou, e pediu, e suplicou tanto que a Morte resolveu conceder mais um pouquinho de tempo.
– Só porque somos compadres, só por ser madrinha de seu filho, vou lhe dar mais um ano de vida – disse ela antes de sumir na imensidão.
O velho médico continuou a atender gente doente pelo mundo afora.
Um dia, recebeu um chamado. Era urgente. Uma moça estava gravemente enferma. Disseram que seu estado era desesperador. O homem pegou a maleta e saiu correndo. Assim que entrou no quarto da menina enxergou, parada ao pé da cama, a figura sombria e invisível da Morte, pronta para dar o bote.
O médico sentou-se na beira da cama e examinou a moça. Era muito bonita e delicada. O homem sentiu pena. Uma pessoa tão jovem, com uma vida inteira pela frente, não podia morrer assim sem mais nem menos. "Isso está muito errado", pensou o médico, e tomou uma decisão. "Já estou velho, não tenho nada a perder. Pela primeira vez na vida vou ter que desafiar minha comadre." E rápido, de surpresa, antes que a Morte pudesse fazer qualquer coisa, deu um jeito de virar o corpo da menina na cama, de modo que a cabeça ficou no lugar dos pés e os pés foram parar do lado da cabeceira. Fez isso e berrou:
– Tenho certeza! Ela vai viver! E não deu outra. Dali a pouco, a linda menina abriu os olhos e sorriu como se tivesse acordado de um sonho ruim.
A família da moça agradeceu e festejou. A Morte foi embora contrariada, e no dia seguinte apareceu na casa do médico.
– Que história é essa? Ontem você me enganou!
– Mas ela ainda era uma criança!
– E daí? Aquela moça estava marcada para morrer ¬disse a Morte. – Você contrariou o destino. Agora vai pagar caro pelo que fez. Vou levar você no lugar dela!
O médico tentou negociar. Disse que queria viver mais um pouco.
– Nós combinamos um ano – argumentou ele.
– Nosso trato foi quebrado. Não quero saber de nada – respondeu a Morte. – Venha comigo!
– Lembre-se de que até hoje eu fui a única pessoa que tratou você com gentileza e consideração!
A Morte balançou a cabeça.
– Quer ver uma coisa? – perguntou ela.
E, num passe de mágica, transportou o médico para um lugar desconhecido e estranho. Era um salão imenso, cheio de velas acesas, de todas as qualidades, tipos e tamanhos.
– O que é isso? – quis saber o velho.
– Cada vela dessas corresponde à vida de uma pessoa – explicou a Morte. As velas grandes, bem acesas, cheias de luz, são vidas que ainda vão durar muito. As pequenas são vidas que já estão chegando ao fim. Olhe a sua.
E mostrou um toquinho de vela, com a chama trêmula, quase apagando.
Mas então minha vida está por um fio! – exclamou o homem assustado. – Quer dizer que tudo está perdido e não resta nenhuma esperança?
A Morte fez "sim" com a cabeça. Em seguida, transportou o médico de volta para casa.
– Tenho um último pedido a fazer – suplicou o homem, já enfraquecido, deitado na cama. – Antes de morrer, gostaria de rezar o Pai-Nosso.
A Morte concordou.
Mas o velho médico não ficou satisfeito.
– Quero que me prometa uma coisa. Jure de pé junto que só vai me levar embora depois que eu terminar a oração. A Morte jurou e o homem começou a rezar:
– Pai-Nosso que...
Começou, parou e sorriu.
– Vamos lá, compadre – grunhiu a Morte. – Termine logo com isso que eu tenho mais o que fazer.
– Coisa nenhuma! – exclamou o médico saltando vitorioso da cama. – Você jurou que só me levava quando eu terminasse de rezar. Pois bem, pretendo levar anos para acabar minha reza...
Ao perceber que tinha sido enganada mais uma vez, a Morte resolveu ir embora, mas antes fez uma ameaça:
– Deixa que eu pego você!
Dizem que aquele homem ainda durou muitos e muitos anos. Mas, um dia, viajando, deu com um corpo caído na estrada. O velho médico bem que tentou, mas não havia nada a fazer.
– Que tristeza! Morrer assim sozinho no meio do caminho! Antes de enterrar o infeliz, o bom homem tirou o chapéu e rezou o Pai-Nosso.
Mal acabou de dizer amém, o morto abriu os olhos e sorriu. Era a Morte fingindo-se de morto.
– Agora você não me escapa!
Naquele exato instante, uma vela pequena, num lugar desconhecido e estranho, estremeceu e ficou sem luz.
AZEVEDO, Ricardo. Contos de enganar a Morte. São Paulo: Ática, 2003.

segunda-feira, 20 de junho de 2016

ATIVIDADE DE INTEPRETAÇÃO - 1° ANO - 19/06 À 28/06 - VALOR 3 PONTOS


Atividade de interpretação - 1° ano - 19/6 à 28/06 - valor 3 pontos 

TOCANDO EM FRENTE
(Almir Sater / Renato Teixeira)
Ando devagar porque já tive pressa
E levo esse sorriso porque já chorei demais
Hoje me sinto mais forte, mais feliz,
Quem sabe eu só levo a certeza
De que muito pouco eu sei
Ou nada sei
Conhecer as manhas e as manhãs
O sabor das massas e das maçãs
É preciso amor para poder pulsar
É preciso paz para poder sorrir
É preciso chuva para florir
Penso que cumprir a vida seja simplesmente
Compreender a marcha e ir tocando em frente
Como um velho boiadeiro levando a boiada
Eu vou tocando os dias pela longa estrada, eu sou
Estrada eu vou
Todo mundo ama um dia
Todo mundo chora um dia
A gente chega e no outro vai embora
Cada um de nós compõe a sua história
E cada ser em si
Carrega o dom de ser capaz
E ser feliz

Após ler atentamente o texto, responda às questões:

1. Assinale mais de uma alternativa que esteja de acordo com o texto:
a. ( ) Para o poeta, a vida deve ser levada, tocada como uma boiada, pois não conseguimos entender a imprevisibilidade de ambas.
b. ( ) Só é possível ser feliz nesta jornada, depois de um toque de Deus, o velho boiadeiro, que nos impulsiona pela longa estrada da vida.
c. ( ) Só através do choro individual e de outros é que descobrimos o valor de um sorriso.
d. ( ) Manhãs, maçãs e chuva fazem parte da nossa história, já que não somos donos do nosso destino.
e. ( ) Segundo o poeta, para se viver, é necessário entender o andamento da jornada e continuar vivendo.

2. Coloque  V para as afirmativas  e F para falso, de acordo com o texto:
a. ( ) Viver é uma aprendizagem, fruto da observação atenta das alegrias e dos sofrimentos pelos quais passamos.
b. ( ) Ser feliz é o destino de todos os seres humanos, independendo das chegadas e das partidas.
c. ( ) A consciência do significado da vida e o dom da capacidade de construirmos a nossa história nos deixa mais fortes, mais felizes.
d. ( ) O poeta tem hoje um sorriso de serenidade porque nunca levou a vida com ligeireza.
e. ( ) Para podermos saborear a vida, precisamos vivenciar a paz e o amor, entre outros fatores que nos mostram que é possível compormos a nossa história com serenidade.

Marque a única alternativa correta:
3. Há várias comparações no texto que nos leva a concluir que o poeta fala:
a. ( ) da boiada
b. ( ) do boiadeiro
c. ( ) do sabor das frutas
d. ( ) dos dias vividos
e. ( ) do dom da felicidade de cada um de nós

4. Nos versos 5 e 6, o poeta demonstra que se considera um homem:
a. ( ) orgulhoso
b. ( ) sem cultura
c. ( ) experiente
d. ( ) humilde
e. ( ) sem rumo definido.

5. Como era a vida do poeta no passado? Explique com suas palavras:
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ATIVIDADE DE INTERPRETAÇÃO 3° ANO - 19/06 À 28/06 VALOR 3 PONTOS

O “IMPEACHMENT” E A AUSÊNCIA DE RESPONSABILIDADE PRESIDENCIAL
Tendo aludido ao lugar da obra de Rui Barbosa onde  se lê “mais vale, no governo, a instabilidade que a irresponsabilidade” – essa nota dominante do presidencialismo – um dos nossos bons  constitucionalistas retratou com suma clareza e singeleza a inoperância do  impeachment,instituto de origem anglo-saxônica, acolhido pelas Constituições presidencialistas, ao afirmar que “sendo um processo de ‘formas’ criminais (ainda que não seja um procedimento penal ‘estrito’), repressivo, a posteriori, seu manejo é difícil, lento, corruptor e condicionado à prática de atos previamente capitulados como crimes”.  Sobre o impeachment, esse “canhão de cem toneladas” (Lord Bryce), que dorme “no museu das antiguidades constitucionais” (Boutmy) é ainda decisivo o juízo de Rui Barbosa, quando assevera que “a responsabilidade criada sob a forma do  impeachment  se faz absolutamente fictícia, irrealizável, mentirosa”, resultando daí no presidencialismo um poder “irresponsável e, por conseqüência, ilimitado, imoral, absoluto”. Essa afirmativa se completa noutra passagem em que Rui Barbosa, depois de lembrar o  impeachmet nas instituições americanas como “uma ameaça desprezada e praticamente inverificável”, escreve: “Na irresponsabilidade vai dar, naturalmente, o presidencialismo. O presidencialismo, se não em teoria, com certeza praticamente, vem a ser, de ordinário, um sistema de governo irresponsável”. Onde o presidencialismo se mostra pois irremediavelmente vulnerável e comprometido é na parte relativa à responsabilidade presidencial. O presidencialismo conhece tão-somente a responsabilidade de ordem jurídica, que apenas permite a remoção do governante, incurso nos delitos previstos pela Constituição. Defronta-se o sistema porém com um processo lento e complicado (o  impeachment,  conforme vimos), que fora da doutrina quase nenhuma aplicação teve. Muito distinto aliás da responsabilidade política a que é chamado o Executivo na forma parlamentar, responsabilidade mediante a qual se deita facilmente por terra todo o ministério decaído da confiança do Parlamento.  (BONAVIDES, Paulo. Ciência política, p. 384)
1) Dentre as mazelas do presidencialismo que integram a crítica de Rui Barbosa, a que o texto mais destaca é:
a) a irresponsabilidade
b) a instabilidade
c) o absolutismo
d) a imoralidade
2) Dentre as citações do texto, a que mais se distancia dos recentes acontecimentos políticos ocorridos no Brasil é:
a) “(…) um dos nossos bons constitucionalistas retratou com suma clareza e singeleza a inoperância do impeachment.”
b) “sobre o  impeachment,  esse “canhão de cem toneladas” (Lord Bryce), que dorme “no museu das antigüidades constitucionais” (Boutmy) é ainda decisivo o juízo de Rui Barbosa (…)”
c) “defronta-se o sistema porém com um processo lento e complicado (…) que fora da doutrina quase nenhuma aplicação teve.”
d) “(…) responsabilidade mediante a qual se deita facilmente por terra todo o ministério decaído da confiança do Parlamento.
3) Das referências ao  impeachment  feitas abaixo, a única que não  se encontra no texto é:
a) trata-se de um instituto criado por constitucionalistas brasileiros.
b) pode ser incluído entre as falhas do sistema presidencialista.
c) carece, enquanto processo, de presteza e simplificação.
d) constitui um instrumento constitucional ultrapassado.
4) A referência explícita ao parlamentarismo, no texto, ocorre:
a) somente no primeiro parágrafo
b) nos dois primeiros parágrafos
c) somente no último parágrafo
d) nos dois últimos parágrafos
5) ”(…) atos previamente capitulados  como crime”; o adjetivo sublinhado corresponde a:
a) acatados
b) condenados
c) lastreados
d) enumerados
6) O primeiro parágrafo do texto revela que a alusão à máxima “mais vale, no governo, a instabilidade que a irresponsabilidade” se deve a:
a) uma crítica de Rui Barbosa
b) um estudioso das Constituições
c) autores de origem anglo-saxônica
d) alguns críticos do presidencialismo

7) Qual a sua visão a respeito do impeachment ? Justifique :
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ATIVIDADE DE INTERPRETAÇÃO 2° ANO - 19/06 À 28/06 - VALOR 3 PONTOS

Atividade de interpretação 2° Ano 19/06 - 28/06 - valor 3 pontos 
PAÍS DO FUTURO
Rio de Janeiro – Lembra-se de quando o Brasil era o país do futuro?
Primeiro foi um gigante adormecido (“em berço esplêndido”), que um dia iria acordar e botar pra quebrar.
Depois tornou-se o país do futuro, um futuro  de riqueza, justiça social e bem-aventurança.
Eram tempos, aqueles, de postergar tudo o que não podia ser realizado no presente. A dureza do regime militar deixava poucas brechas para que se ousasse fazer alguma coisa que não fosse aquilo já previsto, planejado, ordenado pelos generais no poder.
Só restava então aguardar o futuro, que nunca chegava (mais uma vez vale lembrar: foram 21 anos de regime autoritário).
O pior é que, mesmo depois de redemocratizado o país, a coisa continuou e continua meio encalacrada, com muitos sonhos tendo de ser adiados a cada dia, a cada nova dificuldade. Com a globalização, temos  que encarar (e temer) até as crises que ocorrem do outro lado do mundo. Todavia há que se aguardar o futuro com otimismo, e alguma razão para isso existe.
Dados de uma pesquisa elaborada pela Secretaria de Planejamento do governo de São Paulo revelam que o Brasil chegará ao próximo século, que está logo ali na esquina, com o maior contingente de jovens de sua história.
Conforme os dados da pesquisa, somente na faixa dos 20 aos 24 anos serão quase 16 milhões de indivíduos no ano 2000.
Com esses dados, o usual seria prever o agravamento da situação do mercado de trabalho, já tão difícil para essa faixa de idade, e de problemas como a criminalidade em geral e o tráfico e o uso de drogas em particular.
Mas por que não inverter a mão e acreditar, ainda que forçando um pouco a barra, que essa massa de novas cabeças pensantes simboliza a chegada do tal futuro? Quem sabe sairá do acúmulo de energia renovada dessa geração a solução de problemas que apenas se perpetuaram no fracasso das anteriores?
Nada mal começar um milênio novinho em folha com o viço, a ousadia e o otimismo dos que têm 20 anos. (Luiz Caversan – Folha de São Paulo, 28.11.98)
1) Encontra apoio no texto a afirmação contida na opção:
a) A existência de 16 milhões de jovens brasileiros no ano 2000 constituirá um problema insolúvel.
b) Com a população jovem brasileira na casa dos 16 milhões, só se pode esperar o pior.
c) Não se pode pensar de forma otimista em relação ao próximo século.
d) Pode-se pensar positivamente em relação ao nosso futuro, apesar de alguns problemas.
e) Pode-se pensar de forma positiva sobre nosso futuro a partir da previsão do agravamento do desemprego.
2) A ideia de futuro vem representada no texto por uma seqüência de conceitos. A opção que indica essa seqüência é:
a) expectativa – gigantismo – idealização – otimismo
b) otimismo – expectativa – idealização – gigantismo
c) gigantismo – otimismo – idealização – expectativa
d) expectativa – idealização – otimismo – gigantismo
e) gigantismo – idealização – expectativa – otimismo
3) A linguagem coloquial empregada no texto pode ser exemplificada pela expressão:
a) “em berço esplêndido”
b) botar pra quebrar
c) bem-aventurança
d) dados de uma pesquisa
e) somente na faixa
4) Postergar significa:
a) polemizar
b) preterir
c) manifestar
d) difundir
e) incentivar
5) Em “o maior contingente de jovens de sua história”, o substantivo “jovens”, embora masculino, refere-se tanto aos rapazes quanto às moças. É comum, porém, que na distinção de gêneros haja referência a conteúdos distintos. Nas alternativas abaixo, a dupla de substantivos cuja diferença de gêneros NÃO corresponde a uma diferença de significados é:
a) novos cabeças – novas cabeças
b) vários personagens – várias personagens
c) outro guia – outra guia
d) o faixa preta – a faixa preta
e) algum capital – alguma capital
6) Em “…começar um milênio novinho em folha com o viço, a ousadia e o otimismo dos que têm 20 anos”, a parte sublinhada é substituível, sem mudança do significado, por:
a) a juventude, a audácia
b) a competência, a imaginação
c) a criatividade, a perseverança
d) a criatividade, a coragem
e) a imaginação, o destemor
7) Qual a sua expectativa de entrada no mercado de trabalho ? Você é otimista ou não ? Explique :
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domingo, 12 de junho de 2016

ATIVIDADE OPCIONAL DE REDAÇÃO - Essa atividade vale para todas as turmas

ATIVIDADE OPCIONAL DE REDAÇÃO 

ESSA ATIVIDADE NÃO VALE PONTO MAS É UM EXERCÍCIO OPCIONAL
PARA VOCÊ TREINAR SUA ESCRITA E REDAÇÃO, A QUEM INTERESSAR 
FAÇA E TRAGA PARA DISCUTIRMOS EM SALA A RESPEITO DO ASSUNTO 

 Redação

O texto abaixo foi produzido por um candidato em prova de vestibular. A linguagem usada pelo estudante está inadequada ao padrão culto da língua. Foram cometidos erros de ortografia e de concordância; uso de gírias; ausência ou emprego incorreto de sinais de pontuação. Além disso, duas informações estão incorretas (procure no 1º parágrafo) e outras afirmativas feitas ao longo da redação não têm fundamento, isto é, os argumentos não têm consistência, pois são produtos de uma visão simplista e distorcida da realidade.
Seu trabalho será:
1ª opção:
  1. reescrever todo o texto corrigindo os erros cometidos
  2. substituir as duas informações erradas pelas corretas
  3. identificar uma das afirmações sobre o assunto do tema que carece de fundamento
  4. rebater a afirmação identificada com argumentos plausíveis, defendendo o seu ponto de vista.
2ª opção:
  1. Fazer outra redação a respeito do mesmo tema.
TEMA: “São frequentes os comentários sobre a falta de hábito de leitura dos jovens. Como você vê este problema? Que fatores estarão dificultando o encontro dos jovens com os livros?”
Redassão, um ato de excrever.
Como eu vejo este problema? Eu não vejo. Num tá com nada quem andou espa-lhando por aí que nós não temos o hábito de leitura. A gente não tem hábito por causa que ninguém escreve pros jovens. Uma vez em 1977 eu entrei numa livraria  e só tinha livro pra adulto e pra criança. Aí eu pedi um livro para mim e o vendedor trouxe um, dum cara chamado Robson Cruzeiro que morava numa ilha deserta e teve um caso com um índio. Aí eu disse pro vendedor: escuta meu irmão, isso não tem nada a ver, eu moro na Barata Ribeiro e não tem índio em Copacabana.
Acho que os jovens e os livros transaram um encontro errado: os jovens foram prum lado e os livros pro outro. Mas os adultos é que devem responder a essa pergunta. Se vocês, caras, que são adultos não sabem, se soubessem não tavam perguntando, que dirá eu que nunca li nem um livro de cheque. Aliás, tô achando esse tema muito devagar. Livro num tá com nada. Meu avô me disse que o mundo era muito melhor quando não havia livros. Os astecas nunca leram um livro fizeram uma civilização porreta. Os incas também nunca entraram numa livraria. Deviam mais era pegar esses caras que se metem a excrever livros e jogar na lavora. Se por cada página de livro fosse plantado um pé de tomate tava resolvido o problema da fome. Depois que todo mundo acabasse de comer aí então a gente ia fazer a digestão lendo um livrinho que pode ser, deixa ver se me lembro de algum? Ah, sim, podia ser o Livro de Ouro da minha avó.
Acho também que a falta de hábito de leitura é por causa que ler não é fácil. Ler é uma transa muito complicada. Tanto é, que no Brasil tem mais de 50 milhões de pessoas que não sabem ler. A gente tinha que mudar esse alfabeto. Fazer umas letras e umas palavras que o analfabeto também pudesse entender. Esse alfabeto é muito careta, antigão e quadrado. O mundo mudou muito nestas últimas décadas só o alfabeto continua o mesmo. Eu não agento mais. A televisão que começou muito depois do livro tá mandando ver. Há dez anos que a gente já tem tevê a cores. O livro continua em preto e branco. A gente abre, é aquela coisa monótona, as páginas brancas e as letrinhas pretas. Só a capa é que é bonita. Por isso eu só gosto de ler capa de livro. Acho que os jovens iam ler mais se os livros só tivessem capa.

TEXTO PARA INTERPRETAÇÃO  – A CARTA DE AMOR 

1° ANO - 12/6 à 17/6 valor 1 ponto
TEXTO PARA INTERPRETAÇÃO 
A CARTA DE AMOR
          No momento em que Malvina ia por a frigideira no fogo, entrou a cozinheira com um envelope na mão. Isso bastou para que ela se tornasse nervosa. Seu coração pôs-se a bater precipitadamente e seu rosto se afogueou. Abriu-o com gesto decisivo e extraiu um papel verde-mar, sobre o qual se liam, em caracteres enérgicos, masculinos, estas palavras: “Você será amada…”.
        Malvina empalideceu, apesar de já conhecer o conteúdo dessa carta verde-mar, que recebia todos os dias, havia já uma semana. Malvina estava apaixonada por um ente invisível, por um papel verde-mar, por três palavras e três pontos de reticências. “Você será amada…”. Há uma semana que vivia como ébria.
          Olhava para a rua, e qualquer olhar de homem que se cruzasse com o seu, lhe fazia palpitar tumultuosamente o coração. Se o telefone tilintava, seu pensamento corria célere: talvez fosse “ele”. Se não conhecesse a causa desse transtorno, por certo Malvina já teria ido consultar um médico de doenças nervosas. Mandara examinar por um grafólogo a letra dessa carta. Fora em todas as papelarias à procura desse papel verde-mar e, inconscientemente, fora até ao correio ver se descobria o remetente no ato de atirar o envelope na caixa.
         Tudo em vão. Quem escrevia, conseguia manter-se incógnito. Malvina teria feito tudo quanto ele quisesse. Nenhum empecilho para com o desconhecido. Mas para que ela pudesse realizar o seu sonho, era preciso que ele se tornasse homem de carne e osso. Malvina imaginava-o alto, moreno, com grandes olhos negros, forte e espadaúdo!
        O seu cérebro trabalhava: seria ele casado? Não, não o era. Seria pobre? Não podia ser. Seria um grande industrial? Quem sabe?
          As cartas de amor, verde-mar, haviam surgido na vida de Malvina como o dilúvio, transtornando-lhe o cérebro.
        Afinal, no décimo dia, chegou a explicação do enigma. Foi uma coisa tão dramática, tão original, tão crível, que Malvina não teve nem um ataque de histerismo, nem uma crise de cólera. Ficou apenas petrificada.
          “Você será amada… se usar, pela manhã, o creme de beleza Lua Cheia. O creme Lua Cheia é vendido em todas as farmácias e drogarias. Ninguém resistirá a você, se usar o creme Lua Cheia.
          Era o que continha o papel verde-mar, escrito em enérgicos caracteres masculinos.
Ao voltar a si, Malvina arrastou-se até ao telefone:
– Alô! É Jorge quem está falando? Já pensei e resolvi casar-me com você. Sim, Jorge, amo-o! Ora, que pergunta! Pode vir.
A voz de Jorge estava rouca de felicidade!
E nunca soube a que devia tanta sorte!
( André Sinoldi )
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1. Identifique a frase do texto que revela, com clareza, que Malvina reagia alucinadamente. Explique a frase:
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2. Que frase do texto revela que Malvina, se encontrasse o autor das cartas, lhe seria submissa? Explique por quê:
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3. Qual é o elemento gerador do conflito nesta história? Explique:
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TEXTO PARA INTERPRETAÇÃO – A MOÇA EM PRANTOS 3°Ano 12/6 à 17/6 valor 1 ponto

TEXTO PARA INTERPRETAÇÃO – A MOÇA EM PRANTOS

3°Ano 12/6 à 17/6 valor 1 ponto 
TEXTO PARA INTERPRETAÇÃO – A MOÇA EM PRANTOS
A moça em prantos
1. O poeta encontrou uma pedra no meio do caminho, nunca esqueceu dessa pedra, que lhe deu assunto para o seu poema mais conhecido. Não sendo poeta, encontrei não uma, mas infinitas pedras no meio do caminho, e não só no meio, mas no início e no fim de cada caminho. Não me renderam um único poema, nem mesmo uma modesta crônica.
2. Mas jamais esqueci a primeira moça que vi chorando. Eu devia ter seis ou sete anos, achava que só as crianças podiam e deviam chorar, tinham motivos bastante para isso, desde as fraldas molhadas nos primeiros meses de existência até a inexpugnável barreira dos “não pode”, que emparedam a infância e criam neuras para o resto da vida.
3. Um adulto chorando era incompreensível para mim, um acontecimento pasmoso, uma aberração da natureza, pois os adultos podiam tudo e tudo lhes é permitido. E a moça era um adulto, ao menos para mim, embora ela fosse realmente moça, aí pelos 15 anos ou pouco mais.
4. E chorava. Não abrindo o berreiro como as crianças, mas dolorosamente, e na certa misturando motivos.
5. Mesmo assim fiquei imaginando a causa do seu pranto. Faltara à escola e por isso ficara sem sobremesa? Fora proibida de brincar na calçada? Queria ganhar uma bicicleta e fora convencida a continuar com o insípido velocípede?
6. Vi muita gente chorando depois, homens feitos, mulheres maduras. Eu mesmo, quando levo meus trancos, repito o menino que ia para debaixo da mesa de jantar para poder chorar sem passar recibo da minha dor. Hoje, ficaria feio esconder-me debaixo das mesas, mas sei que é um bom lugar para isso. Melhor do que a cama, onde devemos fazer outras coisas. A moça que chorava não se escondera, chorava de mansinho, na verdade nem parecia estar chorando. Devia apenas estar muito triste porque misturava todos os motivos para a sua tristeza.
(Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo, 04/05/2003)
Marque a única resposta correta de acordo com o texto.
1. No segundo parágrafo, o cronista ao voltar, pela memória, ao tempo de criança, fala da “inexpugnável barreira dos “não pode” que emparedam a infância…”. No texto, a ideia de emparedamento:
a. ( ) permanece restringindo a liberdade das crianças.
b. ( ) alcança, também, o cronista adulto, na manifestação de seus sentimentos.
c. ( ) limita as ações dos adolescentes, como ocorreu com a moça de 15 anos.
d. ( ) desaparece completamente da vida das pessoas.
2. Em qual dos fragmentos do texto, abaixo indicados, o cronista estabelece uma relação de comparação?
a. ( ) “Não sendo poeta, encontrei não uma, mas infinitas pedras no meio do caminho, e não só no meio, mas no início e no fim de cada caminho.”
b. ( ) “Um adulto chorando era incompreensível para mim, um acontecimento pasmoso, uma aberração da natureza, pois os adultos podiam tudo e tudo lhes era permitido.”
c. ( ) “Mesmo assim fiquei imaginando a causa do seu pranto. Faltara à escola e por isso ficara sem sobremesa? Fora proibida de brincar na calçada?”
d. ( ) “Hoje ficaria feio esconder-me debaixo das mesas, mas sei que é um bom lugar para isso. Melhor do que a cama onde devemos fazer outras coisas”.
3. “Eu mesmo, quando levo meus trancos repito o menino que ia para debaixo da mesa de jantar para poder chorar sem passar recibo da minha dor.” A expressão “passar recibo” pode ser substituída, sem prejuízo do sentido, por:
a. ( ) disfarçar
b. ( ) tornar pública
c. ( ) me envergonhar
d. ( ) mascarar
4. Em qual das alternativas, a vírgula foi empregada para separar expressões ou palavras que exercem a mesma função sintática?
a. ( ) “O poeta encontrou uma pedra no meio do caminho, nunca esqueceu dessa pedra, que lhe deu assunto para o seu poema mais conhecido.”
b. ( ) “Um adulto chorando era incompreensível para mim, um acontecimento pasmoso, uma aberração da natureza…”
c. ( ) “Mesmo assim, fiquei imaginando a causa do seu pranto.”
d. ( ) “Hoje, ficaria feio esconder-me debaixo das mesas, mas sei que é um bom lugar para isso.”
5. No parágrafo 6, o jogo verbal e a subjetividade do narrador exemplificam a seguinte função da linguagem:
a. ( ) fática
b. ( ) metalinguística
c. ( ) conotativa
d. ( ) poética
6. Na frase “Vi muita gente chorando depois, homens feitos, mulheres maduras”, após usar uma palavra de sentido bastante extenso (gente), o cronista sentiu a necessidade de especificá-lo (homens feitos, mulheres maduras). Para isso valeu-se do recurso sintático chamado:
a. ( ) adjunto adverbial
b. ( ) adjunto adnominal
c. ( ) aposto
d. ( ) complemento nominal
7. Explique porque no início do texto o poeta cita que " Não me renderam um único poema, nem mesmo uma modesta crônica". Qual a relação do texto com um poema ou uma crônica?
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TEXTO PARA INTERPRETAÇÃO – A CRÔNICA 2°Ano - 12/6 à 17/6 - valor 1 ponto

TEXTO PARA INTERPRETAÇÃO – A CRÔNICA

2°Ano - 12/6 à 17/6 - valor 1 ponto
TEXTO PARA INTERPRETAÇÃO  – A CRÔNICA  
“Crônica tem esta vantagem: não obriga ao paletó-e-gravata do editorialista, forçado a definir uma posição correta diante dos grandes problemas; não exige, de quem a faz, o nervosismo saltitante do repórter ou escritor, responsável pela apuração do fato na hora mesma em que ele acontece; dispensa a especialização suada em economia, finanças, política nacional e internacional, esporte, religião e o mais que imaginar se possa. Sei bem que existem o cronista político, o esportivo, o religioso, o econômico, etc., mas a crônica de que estou falando é aquela que não precisa entender de nada ao falar de tudo. Não se exige do cronista geral a informação ou o comentário precisos que cobramos dos outros. O que lhe pedimos é uma espécie de loucura mansa, que desenvolva determinado ponto de vista não ortodoxo e não trivial, e desperte em nós a inclinação para o jogo da fantasia, o absurdo e a vadiação de espírito. Claro que ele deve ser um cara confiável, ainda na divagação. Não se compreende, ou não compreendo, cronista faccioso, que sirva a interesse pessoal ou de grupo, porque a crônica é território livre da imaginação, empenhada em circular entre os acontecimentos do dia, sem procurar influir neles. Fazer mais que isto seria pretensão descabida de sua parte. Ele sabe que seu prazo de atuação é limitado: minutos no café da manhã ou à espera do coletivo.”
CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE
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Com base no texto, assinale a única alternativa correta.
1. Segundo o que se depreende do texto, para Drummond, a crônica poderia ser caracterizada como:
a. (   ) uma atividade literária em prosa, veículo de notícias sobre fatos da atualidade.
b. (   ) uma atividade jornalística, isto é, noticiário científico ou literário, apresentado em linguagem simples e agradável.
c. (   ) uma atividade literária que visa menos à especificidade e profundidade do assunto e mais ao entretenimento do leitor.
d. (   ) uma reportagem disfarçada, pois nela não se percebe “o nervosismo saltitante do repórter”.
e. (   ) um texto informativo, embora camuflada em atividade literária, na qual o escritor não deve ser faccioso.

2. Assinale a alternativa em que as duas expressões dadas, não se relacionam com o modelo de crônica apresentada por Drummond:
a. (   ) paletó-e-gravata; ponto de vista não ortodoxo
b. (   ) nervosismo saltitante; território livre da imaginação
c. (   ) prazo de atuação limitado; ponto de vista não trivial
d. (   ) informação ou comentário preciso; apuração imediata do fato
e. (   ) inclinação para o jogo da fantasia; especialização suada

3. O que seria um ponto de vista não ortodoxo ?
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